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Século XX


O Muro de Berlim


 
O porquê da existência da construção


Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, com 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicos electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda.

Nasceu da vitória das forças aliadas na segunda guerra mundial, a Alemanha tinha sido dividida pelos vencedores em duas partes.
Ambas as partes apesar de serem do mesmo país estavam controladas por diferentes forças políticas, a politica do capitalismo e a do comunismo.
Os planos da construção do muro eram segredo do governo da República Democrática da Alemanha.

Desde que foi construído até 1989 o muro de Berlim foi o símbolo da separação dos blocos capitalista e comunista e da «Guerra Fria».
Era o ponto máximo da rivalidade das duas potências.



A queda do muro de Berlim

A queda do muro de Berlim aconteceu no dia 9 de Novembro de 1989,28 anos depois da sua existência, foi um acto da reunificação das duas Alemanhas, que formaram finalmente a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do Mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que entre outras coisas se pedia a liberdade de viajar. Além disso, houve um enorme fluxo de refugiados para o Ocidente, pelas embaixadas da República Federal da Alemanha.
O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal entendido entre o governo da Republica Democrática da Alemanha. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã – oriental.

Vítimas

Nos 28 anos de existência do muro, morreram muitas pessoas, porém não existem números exactos e há indicações muito contraditórias, porque a Republica Democrática da Alemanha impedia todas as informações sobre acidentes fronteiriços. Pesquisadores ainda não têm a certeza do número das suas vítimas. Até agora, 125 mortos foram confirmados, mas outros casos estão a ser investigados
Na Republica Democrática da Alemanha, 75 000 pessoas foram acusados de serem desertores da Republica. Desertar da Republica era um crime que era punido até 2 anos de prisão.
Uma das vítimas mais conhecida era Reinhold Huhn, que foi assassinado por um “Fluchthlfer”, que era o nome que se dava a pessoas que ajudavam cidadãos do Leste a passar a fronteira ilegalmente.



O que mudou com a queda


A queda do muro de Berlim marca um tempo, o fim de um ciclo na Europa e consequentemente no Mundo.
Muitos países aderiram à democracia e ao capitalismo após este acontecimento.
As suas consequências foram duras, porem necessárias. O muro caiu e findou a barreira física entre a parte ocidental e oriental da Alemanha.
Deixou de haver o controlo de informação, e passou a ser livre. Uma nova realidade apareceu com os computadores, a internet. O mundo mudou radicalmente com um aparecimento de uma ordem social, a sociedade de informação. As novas tecnologias ajudaram a troca de informações disponíveis a qualquer pessoa.
A queda do Muro de Berlim não marca apenas um evento histórico para a Alemanha, mas sim é um símbolo do final da Guerra Fria e o inicio de uma nova era na política internacional. Também marca um tempo, o fim de um ciclo na Europa e no Mundo.


O Muro caíra e findara a barreira física entre a parte ocidental e oriental da Alemanha.

CLC-3 Saúde


Notícia da Morte de Carlos Paião RTP Jornal de Sábado 1988

Para ver a notícia

“ A amizade é o que fica depois das teias da Lei, por isso até qualquer dia… que da vossa simpatia nunca mais me esquecerei.”
Carlos Paião



Através desta tabela podemos concluir que os acidentes e os feridos aumentaram entre os anos 1988 e 2009 nas estradas portuguesas, embora o número de mortos diminui-se.
Será que isto quer dizer que o nível de segurança dos automóveis e as várias campanhas de sensibilização e prevenção rodoviária foram efectivamente capazes de reduzir o número de mortos?
E será que a culpa destas mortes serão só dos condutores ou das próprias estradas, que muitas delas não oferecem nenhum tipo de segurança?
Embora nesta ultima década se tenha registado melhorias significativas na redução da sinistralidade, há muito que fazer até que se atinjam  os níveis de segurança da circulação registados em diversos países da U.E.

Saiba que…
Em Portugal, o risco de morte em acidentes de viação de jovens entre os 18 e os 24 anos é quase o dobro face aos restantes grupos etários. Entre os jovens envolvidos em acidentes de viação, os rapazes são as principias vítimas.
Os jovens condutores rejeitam ainda a ideia de que o excesso de velocidade seja a causa de acidentes nas estradas, desvalorizam os efeitos do álcool, drogas e medicamentos e o uso do telemóvel como factores de risco ao volante.
Comparativamente com os restantes condutores, os jovens estão a beber com menos frequência, mas em maiores quantidades, atingindo elevadas taxas de alcoolemia.
Realizado por: Clara Pinto


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